Desintegração e autonomia: o fenômeno da população de rua no Brasil é um projeto de pós-doutorado sediado no Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, Universidade Federal de Minas Gerais.
Um dos objetivos da pesquisa é buscar os nexos causais que possam explicar o fenômeno da população de rua no Brasil.
Por meio de entrevistas semi-estruturadas, métodos quali-quanti, aplicam-se questionários em pontos estratégicos da cidade de Belo Horizonte.
Os resultados da pesquisa são visualizados com o auxílio de gráficos, mapas e tabelas a fim de reduzir a complexidade do fenômeno estudado.
Quando se trata da população em situação de rua, é recorrente que estudos médicos e clínicos recorrerem a supostas causas que relacionam o fenômeno ao alcoolismo, ao uso abusivo de drogas, quadros psicológicos e psquiátricos de alta complexidade, laços familiares fragilizados bem como totalmente interrompidos entre outras variáveis explicativas. Ocorre que, a partir de nossa pesquisa quali-quantitativa, entendemos que nenhuma dessas variáveis pode explicar por si só o fato de pessoas estarem permanentemente nas ruas. É o que a pesquisa busca esclarecer, pois, se há circunstâncias determinantes na trajetória de vida dos afetados que resultam na desintegração social, elas somente podem ser extraídas da escuta.
Interaja com os dados qualitativos e quantitativos da pesquisa sobre o fenômeno da população em situação de rua.
pessoas em situação de rua
Capacitações de funcionários públicos com foco em empatia, direitos humanos e abordagens não-violentas.
Disponibilizar atendimento psicológico e psiquiátrico para pessoas em situação de rua, ajudando a tratar problemas como dependência química e transtornos mentais.
Patrulhas comunitárias, equipes compostas de agentes de segurança, agentes da saúde e assistência social.
O dia que entenderem que as drogas são uma questão de saúde e não de polícia, melhora bastante coisa.